No início do ano de 1496, D.Manuel deixa Montemor, mas ainda lhe não foi permitido o regresso a Lisboa, por força da peste que por lá continuava. Talvez tenha sido por essa razão, que D.Manuel foi para Setúbal, mas não foi por certo por um simples acaso que escolheu aqueles domínios da Ordem de Santiago.
A razão principal na visita a sua mãe e irmãs, teve por certo o objectivo de em conjunto prepararem o regresso dos parentes que se haviam exilado em Castela depois de 1483(ver).
A decisão já ele havia tomado, pois lhes escrevera ainda em Montemor, devendo desta feita, ter feito a comunicação à família mais próxima, que havia solicitado a seus sobrinhos e primos. pedindo-lhes que regressassem a Portugal.
Muito embora este acto do rei, contrariasse a decisão expressa do seu antecessor, não deixou de exigir que o acto de desforra da mais alta nobreza de Portugal, pudesse resultar em critica que denegrisse a imagem de D.João II.
Este acto de carácter político, foi acompanhado dum outro de não menor significado,a restauração da casa de Bragança, já que a recriação do ducado de Coimbra, a D.Jorge e a diluição do seu título de duque de Beja na própria coroa, admitia que seria do seu interesse a existência duma segunda casa nobiliárquica.
Não cabe no âmbito destas pequenas notas, a quantidade de medidas que foram precisas tomar, para restaurar o título e os bens da casa de Bragança. Imagine-se só que D.João II os havia redistribuído por outros nobres,de modo que foi necessário desfazer essas concessões naturalmente em troco de outras, para restaurar a imensa fortuna dos Braganças.
Perceber-se-á o extraordinário tacto político de D.Manuel I, necessário para levar a cabo tal tarefa, no início do seu reinado, sem gerar uma enorme onda de descontentamento.
Dois traços do carácter de D.Manuel ficam desde logo em evidência, personalidade e tacto político
A razão principal na visita a sua mãe e irmãs, teve por certo o objectivo de em conjunto prepararem o regresso dos parentes que se haviam exilado em Castela depois de 1483(ver).
A decisão já ele havia tomado, pois lhes escrevera ainda em Montemor, devendo desta feita, ter feito a comunicação à família mais próxima, que havia solicitado a seus sobrinhos e primos. pedindo-lhes que regressassem a Portugal.
Muito embora este acto do rei, contrariasse a decisão expressa do seu antecessor, não deixou de exigir que o acto de desforra da mais alta nobreza de Portugal, pudesse resultar em critica que denegrisse a imagem de D.João II.
Este acto de carácter político, foi acompanhado dum outro de não menor significado,a restauração da casa de Bragança, já que a recriação do ducado de Coimbra, a D.Jorge e a diluição do seu título de duque de Beja na própria coroa, admitia que seria do seu interesse a existência duma segunda casa nobiliárquica.
Não cabe no âmbito destas pequenas notas, a quantidade de medidas que foram precisas tomar, para restaurar o título e os bens da casa de Bragança. Imagine-se só que D.João II os havia redistribuído por outros nobres,de modo que foi necessário desfazer essas concessões naturalmente em troco de outras, para restaurar a imensa fortuna dos Braganças.
Perceber-se-á o extraordinário tacto político de D.Manuel I, necessário para levar a cabo tal tarefa, no início do seu reinado, sem gerar uma enorme onda de descontentamento.
Dois traços do carácter de D.Manuel ficam desde logo em evidência, personalidade e tacto político