- Morte de D.Maria de Castela 2ºmulher de D.Manuel I
D. Maria de Aragão e Castela ou D. Maria de Trastâmara y Trastâmara que nascera em Córdoba a 29 de Junho de 1482, viria a morrer em Lisboa a 7 de Março de 1517, foi uma princesa aragonesa, segunda esposa de D. Manuel I, que fora rainha de Portugal desde 1501 até à sua morte.
Maria era filha dos Reis Católicos, Isabel I de Castela e Fernando II de Aragão.
Teve quatro irmãos, entre os quais Joana a Louca, rainha de Castela, e Catarina de Aragão, esposa de Henrique VIII de Inglaterra (da qual o rei inglês se virá a querer divorciar e que estará na origem da separação da Igreja Anglicana da Católica Romana), e ainda Isabel de Aragão (esposa do príncipe Afonso de Portugal e primeira mulher de D. Manuel I).
A morte desta última, em 1498, durante o parto do seu filho, levou a que D. Manuel, numa política de aproximação entre as duas casas reais peninsulares, se viesse a consorciar com a sua irmã Maria em 30 de Agosto de 1500, tendo aí iniciado-se uma ligação dinástica com a Espanha tão profunda que, em última análise, estará na origem dos acontecimentos de 1580.
D. Maria faleceu em 1517, com apenas 35 anos, sofrendo durante 6 meses por nunca ter recuperado do seu último parto a 9 de Setembro de 1516. Foi sepultada na Madre de Deus, donde foi trasladada para o mosteiro de Belém.
Maria era filha dos Reis Católicos, Isabel I de Castela e Fernando II de Aragão.
Teve quatro irmãos, entre os quais Joana a Louca, rainha de Castela, e Catarina de Aragão, esposa de Henrique VIII de Inglaterra (da qual o rei inglês se virá a querer divorciar e que estará na origem da separação da Igreja Anglicana da Católica Romana), e ainda Isabel de Aragão (esposa do príncipe Afonso de Portugal e primeira mulher de D. Manuel I).
A morte desta última, em 1498, durante o parto do seu filho, levou a que D. Manuel, numa política de aproximação entre as duas casas reais peninsulares, se viesse a consorciar com a sua irmã Maria em 30 de Agosto de 1500, tendo aí iniciado-se uma ligação dinástica com a Espanha tão profunda que, em última análise, estará na origem dos acontecimentos de 1580.
D. Maria faleceu em 1517, com apenas 35 anos, sofrendo durante 6 meses por nunca ter recuperado do seu último parto a 9 de Setembro de 1516. Foi sepultada na Madre de Deus, donde foi trasladada para o mosteiro de Belém.
- O recolhimento na Penha Longa
Após a morte de D.Maria o rei recolheu-se no convento de Penha Longa, durante largo tempo, provavelmente não só para chorar a morte da mulher, mas para reflectir sobre os acontecimentos no reino e de alguns factos que ultimamente tinha ensombrado os seu sonhos imperiais.
O desastre de Mamora, o falecimento de Afonso de Albuquerque, foram alguns dos factos que o abatiam e desanimavam ao ponto de ter ponderado a possibilidade de abdicar do trono, guardando para si apenas o reino de Algarve e a Ordem de Cristo.
Não foi essa contudo a conclusão que retirou das suas reflexões, muito embora algum tempo mais tarde tivesse voltado à Penha Longa para redigir o seu testamento.
O desastre de Mamora, o falecimento de Afonso de Albuquerque, foram alguns dos factos que o abatiam e desanimavam ao ponto de ter ponderado a possibilidade de abdicar do trono, guardando para si apenas o reino de Algarve e a Ordem de Cristo.
Não foi essa contudo a conclusão que retirou das suas reflexões, muito embora algum tempo mais tarde tivesse voltado à Penha Longa para redigir o seu testamento.
- Carta de alforria aos escravos de São Tomé
Nos princípios do séc. XVI, vislumbram-se em São Tomé, já pequenas confrontações sociais, tendo como causa o choque de interesses entre as diferentes classes existentes. Em 1512, um incêndio cuja razão se desconhece, destruiu por completa a única povoação conhecida da ilha e em função das rigorosas calamidades a que ficaram expostos os seus habitantes e da forte repressão exercida pelos colonos sobre os escravos, originou-se uma revolta do escravos pertencentes a uma família Lobato, seguidos de outros escravos (mestiços e pretos) a 20 de Janeiro de 1517.
Na sequência desses confrontos, D.Manuel mandou aplicar aos escravos homens e seus filhos a carta de alforria que conduzia à sua libertação da condição de escravos. Provavelmente foram estes ex-escravos e ex-escravas, que deram origem ao grupo que formou a Confraria de Nossa Senhora do Rosário dos Negros de São Tomé