- Início da construção do Mosteiro dos Jerónimos
Escolhido o local, junto ao rio em Santa Maria de Belém, em 1502 é iniciada a obra com vários arquitectos e construtores, entre eles Diogo Boitaca (plano inicial e parte da execução) e João de Castilho (novo plano,abóbadas das naves e do transepto – esta com uma rede de nervuras em forma de estrela –, pilares, porta sul, claustro, sacristia e fachada) que substitui o primeiro em 1516/17
Deriva o nome de ter sido entregue à Ordem de São Jerónimo, nele estabelecida até 1834.
- Vasco da Gama funda uma feitoria na ilha e Moçambique
Vasco da Gama desembarcara em Inhambane a 11/1/1498, chamando à região a Terra da Boa Gente. Onze dias depois chega a Quelimane onde coloca um Padrão de S. Rafael, e a 1 de Março borda a Ilha de Moçambique. Em 1502, desembarca por uma segunda vez fundando uma feitoria na Ilha de Moçambique.
- Bombardeamento de Calecute
Conquista de Calecut, depois de bombardear a cidade durante um dia inteiro. Comete algumas atrocidades, como a de incendiar uma nau com 300 homens e mulheres a bordo.
Rumou para o sul até Cochim, um pequeno reino rival, onde foi calorosamente recebido pelo Rajá,estabelecendo ali uma feitoria e regressando à Europa com seda e ouro
- O achamento da baia de Guanabara
O primeiro registro da passagem de um europeu pela região foi a expedição portuguesa de 1501-1502 comandada por Gaspar de Lemos (algumas fontes creditam a liderança da expedição a André Gonçalves, outras a D. Nuno Manuel, a qual tinha por objectivo explorar a costa brasileira.
O Brasil havia sido descoberto um ano antes. Da expedição de Lemos (ou Gonçalves ou D. Nuno) fazia parte o piloto florentino Américo Vespúcio, o qual, ao passar pela atual Baía de Guanabara (Guanabara é um nome tupi que significa "mar do seio", numa referência à abundância de alimentos proporcionada por suas águas ou então ao formato circular da baía, semelhante ao formato de um seio.
A porção mais externa da baía, próxima ao oceano, era conhecida pelos índios como Niterói, que significa "Água escondida em 1 de janeiro de 1502, nomeou-a como rio de Janeiro, por acreditar tratar-se da foz de um rio.
A expedição explorou a baía e não pode ter deixado de notar a presença dos índios tamoios e temiminós que povoavam as margens da baía. A expedição não se deteve por muito tempo na região e continuou sua viagem exploratória pelo litoral até o extremo sul do continente.
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