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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

A busca do ouro em África


Em 1501 ainda antes da chegada da armada de Cabral e a notícia que Tovar traria de Sofala, "documentada" com o ouro que o rei tinha trocado, pelas mercadorias que Tovar levava, já o rei D.Manuel enviara outro feitor embarcado na nau de João da Nova, com o objectivo de ficar em Sofala, julgando que a feitoria já estaria construída.

João da Nova viria a descobrir a s ilhas de Ascensão e Santa Helena em 21 de Maio de 1902

Igualmente quando Vasco da Gama partiu para a Índia na sua segunda viagem, iniciada em 30 de Janeiro de 1501, também recebera instruções para aportar a Sofala, embora já com a certeza que a feitoria a estar construída, o tinha sido apenas pela tripulação de João da Nova.

Mais uma vez isso não aconteceu, o que levou a que a tripulação tivesse ficada abrigada precariamente a a troca de produtos muito pobre. Parando depois na ilha de Moçambique, vieram a saber que a verdadeira razão porque as trocas comerciais em Sofala. não tinham sido bem sucedidas, foi porque tinha havido uma grande guerra no local de onde vinha o ouro, o que queria dizer que não era em Sofala, que havia essa mina, mas sim de qualquer outro local, mais para o interior de África.

Segundo escrituras antigas, afinal as tais minas de ouro era em Ofir, a mina de ouro da rainha do Sabá e que fora dada ao rei Salomão.

Em Sofala portanto havia condições favoráveis para se estabelecerem relações comerciais amigáveis, pelo menos estaríamos situados no porto de saída do ouro tão avidamente procurado, porque também ele, seria fundamental, para o bom êxito do comércio na Índia.

Já na ilha de Moçambique, as relações não foram tão amistosas de início, porque os mercadores mouros se mostraram antagónicos. Em Melinde, já a recepção foi mais amistosa, também porque lhes convinha um aliado, atendendo à posição subalterna que tinham face a Quíloa e a Mombaça, houve troca de presentes e a cedência dum piloto para facilitar a continuação da rota de Oriente.



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