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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

A continuação de viagem de Cabral


Após o achamento do Brasil, a armada capatieada por Pedro Álvares Cabral,retomou os objectivos principais a atingir quando da partida de Lisboa a edificação duma feitoria em Sofala

Na passagem do Cabo viria a perder quatro velas, entre as quais os navios comandados por Bartolomeu Dias e seu irmão Diogo Dias, os dois encarregados de construir a referida feitoria.

Esta feitoria passou a ser um objectivo crucial para D.Manuel partir do momento em que surgiram notícias da existência de minas auríferas em Sofala, os indícios recolhidos confirmavam as já existentes em Portugal, sobre a importância de Quíloa e Sofala,

O temporal acima referido, adiou a concretização desse objectivo. Alvares Cabral, recolheu a armada na ilha de Moçambique, para reparações nos navios, seguindo depois para Quíloa, para tentar informações sobre a existência do ouro e depois para Melinde, onde como era hábito deixou dois degredados, com a missão de por terra virem a alcançao o reino do Preste João, que a s lendas medievais colocavam algures no Oriente.

No regresso um dos capitães Sancho de Tovar, conseguiu estabelecer diálogo com o rei Issufo, com quem se estabeleceram relações de amizade e autorização para comercializar produtos.

Foram só seis naus que avistaram Calecute a 13 de Setembro de 1500. Pedro Álvares Cabral conseguiu estabelecer uma feitoria em terra, mas não consegue fixar-se, acirrando-se a oposição do samorim e dos sectores influenciados, pelos comerciantes muçulmanos. Tal facto redundará no assalto à feitoria e à morte dos seus ocupantes, incluindo o feitor e escrivães entre os quais Pero Vaz de Caminha.

Cabral ordenou o bombardeamento da cidade e os navios muçulmanos ancorados no porto incendiados. Necessitando de uma alternativa criou vínculos comerciais com o reino rival de Cochim e recebeu enviados dos reinos de Coulão e Cananor, para facilitar futuros contactos, já que em nenhuma circunstância, se conseguiu sedimentar qualquer feitoria em terra. Regressou a Lisboa, apesar de todos os contratempos e das perdas sofridas em velas, homens e bens, com apreciável quantidade de especiarias.

O que restava da armada de Cabral acabou por aportar a Lisboa em 31 e Julho de 1501.

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