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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Acontecimentos no ano de 1505

  • Peste de origem tifóide assola Portugal

Grande epidemia de febre tifóide, fez numerosas vítimas em Lisboa e alastrará à província a partir de 1507. Ao que parece a origem da mesma foi na Itália.

Uma história curiosa relacionada com este peste, está na origem da Festa da Fogaceiras que ainda hoje se celebra.

Preocupados com todas as mortes provocadas pela peste, a que chamaram uma «epidemia brava e cruel», os condes do Castelo e da Feira apelaram ao Mártir S. Sebastião que os ajudasse. Fizeram a promessa de que todos os anos iriam realizar uma festa em seu louvor, em que o «voto» seria a fogaça – um bolo cuja forma lembra as ameias da torre de um castelo.

Assim, desde então, a cada 20 de Janeiro, salvo muito raras excepções, a promessa tem sido cumprida. E já lá vão cinco séculos! No cortejo da procissão, as fogaceiras – meninas vestidas de branco – levam sobre as cabeças as «fogaças do voto» até à igreja matriz, para serem benzidas e depois entregues às autoridades política e militar, que têm jurisdição sobre o Município de Santa Maria da Feira. Os populares juntam-se e as fogaças são vendidas em leilão.

  • Julho,22-Regresso triunfal de Pacheco Pereira a Lisboa
Como já referira atrás a armada que Afonso de Albuquerque comandava e que saíu de Lisboa em 1503 integrava uma nau chamada Espírito Santo comanda por Duarte Pacheco Pereira, mas que permaneceu em Cochim em apoio a Cochim, com quem mantínhamos relações comerciais e que sofria o assédio do Samorim de Calecute. O apoio valoroso de Pacheco Pereira os 150 homens que conpunham a sua guarnição foi de tal modo valoroso que não queriam que ele regressasse a Portugal.

Tal não aconteceu e o navio de Duarte Pacheco Pereira acabou por regressar a Portugal, acompanhando a esqudra de Lopo Soares de Albergaria, chegando com verdaira aura de herói nacional e em todo o lado, os seus feitos da Índia foram divulgados. Um relato dos mesmos foi enviado ao Papa e a outros reis da cristandade.

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