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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O malogro da construção fortaleza de Mamora



Para além da consolidação do reino nas Índias, D.Manuel não esquece o desejo de consolidação da presença portuguesa no norte de África.

Em 1514 mandara Estêvão Rodrigues Bério e a João Rodrigues proceder a um reconhecimento na barra do rio Cebu, tomando medidas do seu fundo, da amplitude da maré, da quantidade de navios que ali poderiam entrar, das características da terra em ambas as margens, da existência de madeira e pedras para construção

De posse dessas informações foi estabelecido um plano que passava pela construção dum ponto de apoio na zona,

Deste modo a 13 de Junho de 1515 uma forte armada (200 embarcações e 8.000 homens), sob o comando de D. António de Noronha, deixou o rio Tejo e viria a ancorar na foz do Cebu em 24 de Junho, dia de São João, desembarcando e ocupando a povoação sem resistência.


Iniciaram então uma fortificação de campanha, em faxina e terra, com a função de dar protecção à construção de outra mais sólida, em alvenaria de pedra. E

sse local contudo não se mostrou adequado porque apenas previa a defesa pelo lado do mar mas esqueceram a possibilidade dum ataque por terra o que se revelaria desastroso quando dum ataque desfechado pelos muçulmanos, que impôs uma pesada derrota aos portugueses. Ao ser dada a ordem para a retirada (10 de Agosto), os defensores fizeram-no em debandada, com a perda de mais da metade dos homens, de grande quantidade de artilharia e de cerca de cem navios, afundados ou encalhados na barra.

As informações previamente recolhidas, pelo vistos não se mostraram minimamente eficazes na obtenção dos resultados que se pretendiam.







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