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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Acontecimentos no ano de 1507

  • Nascimento do infante D.Fernando
No dia 5 de Junho nasceu em Abrantes no dia 5 de Junho, 5º filho de D.Manuel com a sua 2º mulher D.Maria de Aragão e Castela.

Mais tarde feiro Duque da Guarda e senhor de Trancoso de várias outras localidades

  • Leis para integração dos cristão-novos

Em sequência do massacre dos cristãos-novos em Lisboa em 1506 é criada a lei de 1
de Março de 1507 que punha fim a esta discriminação, abolindo a interdição de não poderem
vender os seus bens livremente e viajarem para o estrangeiro.

Para melhorar a integração dos cristãos-novos na comunidade cristã, no ano 1507,
o soberano declarou a igualdade de direitos e deveres entre eles. Mas esta realidade causou infelizmente um desequilíbrio da economia que era evidentemente vantajoso para os cristãos-novos, sobretudo, no que toca a expansão portuguesa mas também no que diz respeito ao comércio e serviços.

Os cristãos-velhos não estavam contentes com esta situação e sentiam ressentimentos
contra os conversos, considerando-os agiotas e oportunistas, não diferenciando cristão-novo de judeu.

Apesar de todos os esforços da Coroa em integra-los, os conversos continuavam a
casar entre si e faziam tudo para viver separados dos cristãos-velhos. Podemos aqui concluir que a política de integração seguida foi um fracasso.

Paralelamente, muitos deles não conseguiram desvincular-se da sua religião e dos
seus antecessores. Deram-se por infelizes inseridos numa nova religião estranha e confusa. E quando a mais adicionamos a sua marginalização voluntária por medo dos cristãos-velhos e
dos contínuos choques, vemos a impossibilidade de integração.

  • Tristão Vaz conquista a llha de Socotorá

Em 1506, Tristão da Cunha foi nomeado comandante da frota de 10 navios de carga, sob a qual seguia também Afonso de Albuquerque, seu primo, que tinha a seu cargo uma esquadra com outros quatro navios, que operaram ao longo da costa este de África e nas Índias.

Nesta viagem Tristão da Cunha descobriu um grupo de ilhas remotas no sul do Oceano Atlântico, a 2816 km (1750 milhas) da África do Sul. Apesar do mar revolto ter impedido a aportagem, nomeou a ilha principal que permanece até hoje com o seu nome, no arquipélago de Tristão da Cunha.

Mais tarde desembarcou em Madagáscar. No estreito de Moçambique socorreu o seu amigo João da Nova e recuperou a nau Frol de la mar, juntando-os à sua armada, na Brava reduziu o poder árabe, Barawa e conquistou Socotorá com Afonso de Albuquerque, iniciando a construção de uma fortaleza.

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