O séquito real partira de Lisboa a 31 de Março de 1498, com destino a Saragoça, na altura residência oficial do reis católicos, numa longa viagem, ao encontro da glória.
A viagem decorreu pelo Alentejo, até Elvas onde chagaram 5 dias depois. A comitiva era numerosa e de requinte, envolvendo as principais cabeças da nobreza portuguesa, algumas a história próxima daquele tempo, se encarregaria de tornar famosos, como D.Francisco de Almeida que haverá de ser o 1º vice-rei da Índia, ou Tristão da Cunha.
O plano de viagem era vasto, previa-se que D.Isabel e D.Manuel, fossem jurados herdeiros, percorrendo os "reinos da Espanha," depois da nomeação pelas cortes de Castela em Toledo e pelas e pelas de Aragão em Saragoça, seguindo-se Barcelona, Valência e Granada.
A comitiva foi recebido, com igual pompa à da qualidade da comitiva portuguesa, com os duques de Alba e de Medina Sidónia entre outras, das figuras mais proeminentes daqueles reinos. Demoram a chegar a Toledo, mais de 20 dias, já que pelo caminho imensas foram as paragens, porque se atravessava o período da Páscoa, mais os respectivos festejos.
O cerimonial foi longo, nada menos que em 4 sessões, terminando a última apenas em 13 de Maio, só depois como previsto se deu a saída das duas enormes comitivas com destino a Saragoça.
Como se sabe os reinos de Castela e Aragão, estavam ainda separados e se a nomeação em Toledo, no reino de Isabel, não tinha havido a menor objecção, já em Aragão, no reino de Fernando, as coisas se passaram de modo diferente.
Alegavam os aragoneses que o seu rei ainda podia ter filhos legítimos e um futuro casamento de Fernando poderia trazer um novo herdeiro à sua casa real. Discussão que demonstra que, pelo menos nas hostes aragonesas a união das coroas, não era ainda um facto, celebrado com muita alegria.
As cortes em Saragoça, levantaram uma serie de questões pertinentes, que afastavam os reis de Portugal, o verdadeiro facto já consumado, como herdeiros de Aragão, mesmo atendendo à vaga "herança genética" de D.Manuel nessa matéria, pois a sua avó paterna, era aragonesa.
De tal modo foram demoradas estas discussões em cortes, que a 24 de Agosto, chegou a hora de D.Isabel dar à luz o herdeiro de Portugal e que se aventava como uma das hipóteses a encarar na resolução deste problema.
Contudo o nascimento do aguardado herdeiro D.Miguel da Paz, trouxe um desenlace fatal para sua mãe, D.Isabel, que morreu durante o parto, o que de imediato, afastou D. Manuel, da herança dos Reis Católicos, mas abria de imediato um novo horizonte aos negociadores em cortes e ao jovem bebé acabado de nascer. Seria o herdeiro de três monarquias hispânicas e o seu nome fazia jus a um sinal de esperança de unidade peninsular que durante séculos se haviam guerreado.
A viagem decorreu pelo Alentejo, até Elvas onde chagaram 5 dias depois. A comitiva era numerosa e de requinte, envolvendo as principais cabeças da nobreza portuguesa, algumas a história próxima daquele tempo, se encarregaria de tornar famosos, como D.Francisco de Almeida que haverá de ser o 1º vice-rei da Índia, ou Tristão da Cunha.
O plano de viagem era vasto, previa-se que D.Isabel e D.Manuel, fossem jurados herdeiros, percorrendo os "reinos da Espanha," depois da nomeação pelas cortes de Castela em Toledo e pelas e pelas de Aragão em Saragoça, seguindo-se Barcelona, Valência e Granada.
A comitiva foi recebido, com igual pompa à da qualidade da comitiva portuguesa, com os duques de Alba e de Medina Sidónia entre outras, das figuras mais proeminentes daqueles reinos. Demoram a chegar a Toledo, mais de 20 dias, já que pelo caminho imensas foram as paragens, porque se atravessava o período da Páscoa, mais os respectivos festejos.
O cerimonial foi longo, nada menos que em 4 sessões, terminando a última apenas em 13 de Maio, só depois como previsto se deu a saída das duas enormes comitivas com destino a Saragoça.
Como se sabe os reinos de Castela e Aragão, estavam ainda separados e se a nomeação em Toledo, no reino de Isabel, não tinha havido a menor objecção, já em Aragão, no reino de Fernando, as coisas se passaram de modo diferente.
Alegavam os aragoneses que o seu rei ainda podia ter filhos legítimos e um futuro casamento de Fernando poderia trazer um novo herdeiro à sua casa real. Discussão que demonstra que, pelo menos nas hostes aragonesas a união das coroas, não era ainda um facto, celebrado com muita alegria.
As cortes em Saragoça, levantaram uma serie de questões pertinentes, que afastavam os reis de Portugal, o verdadeiro facto já consumado, como herdeiros de Aragão, mesmo atendendo à vaga "herança genética" de D.Manuel nessa matéria, pois a sua avó paterna, era aragonesa.
De tal modo foram demoradas estas discussões em cortes, que a 24 de Agosto, chegou a hora de D.Isabel dar à luz o herdeiro de Portugal e que se aventava como uma das hipóteses a encarar na resolução deste problema.
Contudo o nascimento do aguardado herdeiro D.Miguel da Paz, trouxe um desenlace fatal para sua mãe, D.Isabel, que morreu durante o parto, o que de imediato, afastou D. Manuel, da herança dos Reis Católicos, mas abria de imediato um novo horizonte aos negociadores em cortes e ao jovem bebé acabado de nascer. Seria o herdeiro de três monarquias hispânicas e o seu nome fazia jus a um sinal de esperança de unidade peninsular que durante séculos se haviam guerreado.
Sem comentários:
Enviar um comentário