*-A Rainha de Portugal, herdeira das coroas de Castela e Aragão
Nos post em que se relata o casamento de D.Manuel, alude-se ao facto do irmão da rainha de Portugal, D.Isabel, estar agonizando. Acabou por falecer apenas 2 dia depois do casamento da irmã com D.Manuel, o que traria com consequência que a rainha de Portugal, se encontrava perto da linha de sucessão ao trono de Castela.
Porém a cunhada Margarida de Áustria viúva de D.João de Castela esperava um filho, cujo nascimento solucionaria a questão sucessória.
Aconteceu contudo que, o aguardado herdeiro de Castela, acabou por nascer morto, extinguindo-se a descendência varonil dos Reis Católicos, acabando por ser D.Isabel a herdeira de Castela e Aragão, mas que entretanto já se encontrava grávida de 2 meses, pelo Natal do ano de 1497.
*-Cortes de Lisboa em 1498
Inicialmente previstas para Évora, acabaram por decorrer em Lisboa, entre 11 de Fevereiro e 24 de Março, as segundas cortes convocadas por D.Manuel.
Cortes que se iniciaram sob um clima de certa inquietação, pelas notícias da "herança" que indirectamente também lhe dizia respeito, pois os portugueses receavam que essa condição de rei ibérico que poderia, recair na cabeça de D.Manuel, viesse a resultar a longo prazo, em prejuízo e viessem a ser subalternizados numa monarquia conjunta.
Para além dos assuntos do Reino, normalmente tratados em cortes, queixas e propostas apresentadas pelo representantes concelhios, também o rei preparou a sua viagem a Castela, que se impunha dadas as circunstâncias.
A regência ficou entregue à sua irmã Leonor, a "rainha velha", viúva de D.João II e nomeado um sucessor ainda que provisório, cuja escolha recaiu em D.Jaime o seu sucessor natural, contrariando os desejos de D.João II que em testamento indicara o seu filho bastardo D.Jorge, como herdeiro de D.Manuel enquanto este não tivesse filhos.
D.Jorge aliás seguira integrado na comitiva real para Castela, um detalhe próprio de quem pensaava que se algo lhe acontecesse, D.Jorge estaria afastado do Reino
Nos post em que se relata o casamento de D.Manuel, alude-se ao facto do irmão da rainha de Portugal, D.Isabel, estar agonizando. Acabou por falecer apenas 2 dia depois do casamento da irmã com D.Manuel, o que traria com consequência que a rainha de Portugal, se encontrava perto da linha de sucessão ao trono de Castela.
Porém a cunhada Margarida de Áustria viúva de D.João de Castela esperava um filho, cujo nascimento solucionaria a questão sucessória.
Aconteceu contudo que, o aguardado herdeiro de Castela, acabou por nascer morto, extinguindo-se a descendência varonil dos Reis Católicos, acabando por ser D.Isabel a herdeira de Castela e Aragão, mas que entretanto já se encontrava grávida de 2 meses, pelo Natal do ano de 1497.
*-Cortes de Lisboa em 1498
Inicialmente previstas para Évora, acabaram por decorrer em Lisboa, entre 11 de Fevereiro e 24 de Março, as segundas cortes convocadas por D.Manuel.
Cortes que se iniciaram sob um clima de certa inquietação, pelas notícias da "herança" que indirectamente também lhe dizia respeito, pois os portugueses receavam que essa condição de rei ibérico que poderia, recair na cabeça de D.Manuel, viesse a resultar a longo prazo, em prejuízo e viessem a ser subalternizados numa monarquia conjunta.
Para além dos assuntos do Reino, normalmente tratados em cortes, queixas e propostas apresentadas pelo representantes concelhios, também o rei preparou a sua viagem a Castela, que se impunha dadas as circunstâncias.
A regência ficou entregue à sua irmã Leonor, a "rainha velha", viúva de D.João II e nomeado um sucessor ainda que provisório, cuja escolha recaiu em D.Jaime o seu sucessor natural, contrariando os desejos de D.João II que em testamento indicara o seu filho bastardo D.Jorge, como herdeiro de D.Manuel enquanto este não tivesse filhos.
D.Jorge aliás seguira integrado na comitiva real para Castela, um detalhe próprio de quem pensaava que se algo lhe acontecesse, D.Jorge estaria afastado do Reino
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