(Esboceto de Miguel Ângelo Lupi (1826-1883) realizado para a «Exposição Camoneana do Centenário» de 1880 e apresentado no Palácio de Cristal, do Porto. A frota de Vasco da Gama partiu para a Índia em 8 de Julho de 1497.)
Retirado do Portal da História
Discretamente no dia 8 de Julho de 1497, partia do Tejo, Vasco da Gama com a sua armada de exploração, rumo à Índia. Quando utilizo o termo discreto, acrescentarei, que naturalmente o aparato da armada, não permitiria tanta descrição quanto isso, refiro o cerimonial da partida, já que a simples razão do rei estar, por essa altura em Évora, justificou esse facto.
Foi rezada uma missa solene, na Igreja de Nossa Srª da Vocação em Belém , que o Infante D. Henrique havia mandado erguer, no local onde hoje está, o Mosteiro dos Jerónimos.
Seguiu-se uma procissão, para acompanhar os marinheiros até junto dos batéis, para embarcarem para as caravelas fundeadas ao largo.
Tinham sido apetrechados três navios, o S. Gabriel, o S. Rafael e o S. Miguel.
Vasco da Gama, desde 1496 que tinha sido nomeado para comandar esta expedição, já por D.Manuel, que o havia chamado a Montemor-o-Novo, para o incumbir desta missão e que Vasco da Gama havia aceite comprometendo-se a atingir o seu objectivo, desfraldar a bandeira da Ordem de Cristo perante todos os povos que avistasse, defendendo-a com a vida e trazendo-a de volta no seu regresso, vitorioso.
Na preparação da viagem Vasco da Gama pediu aos seus marinheiros que aprendessem ofícios enquanto não embarcassem, para que durante a viagem, não houvesse apenas marinheiros, mas especialistas noutras Artes como, carpinteiros, cordoeiros, calafates, ferreiros e torneiros que pudessem garantir a manutenção das embarcações, no decorrer da viagem.
Vasco da Gama, era oriundo duma família nobre, seu pai Estêvão da Gama fora alcaide de Sines assim, terá sido nesse lugar que Vasco da Gama por certo pela mão de seu pai, adquirira as necessárias noções da arte de marear, Matemática, Cosmografia e Astronomia, bem como o manuseamento de instrumentos náuticos, como a bússola ou o astrolábio.
Para além do facto descrito, da presença de D.Manuel em Évora, por certo também devido à peste que grassava pela cidade, a falta de cerimonial na partida da armada, também se deveu a questões de sigilo, decorrente do facto do Tratado de Tordesilhas, assinado apenas 3 anos antes, marcara apenas a linha divisória no Atlântico, mas não definira outra linha que passasse pela Ásia.
Colombo andava por outra paragens, havia nessa altura um casamento para negociar e à insistência espanhola para que fizessem explorações conjuntas, em demanda da Índia, Portugal resguardava-se de dar resposta.
Tudo isto justifica o sigilo dessa partida
Retirado do Portal da História
Discretamente no dia 8 de Julho de 1497, partia do Tejo, Vasco da Gama com a sua armada de exploração, rumo à Índia. Quando utilizo o termo discreto, acrescentarei, que naturalmente o aparato da armada, não permitiria tanta descrição quanto isso, refiro o cerimonial da partida, já que a simples razão do rei estar, por essa altura em Évora, justificou esse facto.
Foi rezada uma missa solene, na Igreja de Nossa Srª da Vocação em Belém , que o Infante D. Henrique havia mandado erguer, no local onde hoje está, o Mosteiro dos Jerónimos.
Seguiu-se uma procissão, para acompanhar os marinheiros até junto dos batéis, para embarcarem para as caravelas fundeadas ao largo.
Tinham sido apetrechados três navios, o S. Gabriel, o S. Rafael e o S. Miguel.
Vasco da Gama, desde 1496 que tinha sido nomeado para comandar esta expedição, já por D.Manuel, que o havia chamado a Montemor-o-Novo, para o incumbir desta missão e que Vasco da Gama havia aceite comprometendo-se a atingir o seu objectivo, desfraldar a bandeira da Ordem de Cristo perante todos os povos que avistasse, defendendo-a com a vida e trazendo-a de volta no seu regresso, vitorioso.
Na preparação da viagem Vasco da Gama pediu aos seus marinheiros que aprendessem ofícios enquanto não embarcassem, para que durante a viagem, não houvesse apenas marinheiros, mas especialistas noutras Artes como, carpinteiros, cordoeiros, calafates, ferreiros e torneiros que pudessem garantir a manutenção das embarcações, no decorrer da viagem.
Vasco da Gama, era oriundo duma família nobre, seu pai Estêvão da Gama fora alcaide de Sines assim, terá sido nesse lugar que Vasco da Gama por certo pela mão de seu pai, adquirira as necessárias noções da arte de marear, Matemática, Cosmografia e Astronomia, bem como o manuseamento de instrumentos náuticos, como a bússola ou o astrolábio.
Para além do facto descrito, da presença de D.Manuel em Évora, por certo também devido à peste que grassava pela cidade, a falta de cerimonial na partida da armada, também se deveu a questões de sigilo, decorrente do facto do Tratado de Tordesilhas, assinado apenas 3 anos antes, marcara apenas a linha divisória no Atlântico, mas não definira outra linha que passasse pela Ásia.
Colombo andava por outra paragens, havia nessa altura um casamento para negociar e à insistência espanhola para que fizessem explorações conjuntas, em demanda da Índia, Portugal resguardava-se de dar resposta.
Tudo isto justifica o sigilo dessa partida
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